O YouTube acaba de introduzir no seu Estúdio de Criação uma funcionalidade que permite aos criadores indicar se utilizaram inteligência artificial para alterar seus vídeos.
Essa ferramenta, quando ativada, exibe um aviso de “conteúdo alterado ou sintético”.
O objetivo da plataforma é fornecer transparência, especialmente em vídeos que pareçam tão reais que possam confundir os espectadores, onde eles podem acabar acreditando que estão vendo pessoas, lugares ou eventos autênticos. Esse aviso inicialmente aparecerá na descrição do vídeo e, em assuntos mais polêmicos como saúde e política, também será visível durante a reprodução do vídeo.
Quando será necessário usar a ferramenta?
A empresa esclareceu situações em que o aviso é obrigatório:
- Quando a aparência ou voz de uma pessoa real é simulada, como em deepfakes ou narrações de IA;
- Ao alterar gravações de eventos ou locais reais, como modificar a imagem de um prédio conhecido ou a paisagem urbana;
- Na criação de cenas realistas de eventos imaginários, como a simulação de um tornado se aproximando de uma cidade.
Contudo, a utilização de Inteligência Artificial para outros momentos da produção não será necessária, como na criação do roteiro ou durante as legendas automáticas. Também não é preciso para vídeos claramente fictícios ou que utilizem filtros estéticos e ajustes de cor.
Essa iniciativa já estava nos planos do YouTube desde o ano passado e faz parte de um esforço maior para identificar conteúdos criados por IA. Atualmente, o aviso está disponível no aplicativo móvel do YouTube, com planos de expandir para computadores e TVs em breve.
YouTube agindo no combate às Fake News
Embora seja um passo importante para combater a desinformação, a eficácia da ferramenta depende da honestidade dos criadores, pois são eles que devem ativar o aviso manualmente.
No entanto, não será tão fácil para aqueles que simplesmente se recusarem e decidirem ignorar a ferramenta: O YouTube está considerando aplicar penalidades para aqueles que falharem em declarar o uso de IA.
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Gradualmente, outras empresas, como a Meta, estão adotando medidas semelhantes para conteúdos gerados por IA em plataformas como Facebook e Instagram, e espera-se que mais serviços sigam esse exemplo ao longo do ano.
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