A Samsung apresentou oficialmente o Galaxy Z TriFold, seu primeiro smartphone com dobradura tripla, consolidando-se como a fabricante mais avançada no segmento de dispositivos dobráveis. O anúncio ocorreu em um evento realizado em Seul, na Coreia do Sul, onde o modelo chamou atenção por combinar inovação estrutural, tela expansiva e foco em produtividade.
O aparelho chega inicialmente ao mercado sul-coreano em 12 de dezembro, custando 3,59 milhões de won (aprox. US$ 2.450 ou R$ 13 mil na conversão atual), com previsão de lançamento posterior em mercados como China, Taiwan, Singapura, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos. Não há, por enquanto, data definida para o Brasil.
Conheça mais sobre o Galaxy Z Trifold

O Z TriFold integra um seleto grupo de smartphones com duas dobradiças, permitindo que o dispositivo se transforme de um celular tradicional com tela de 6,5 polegadas para um tablet de 10 polegadas, superando até mesmo o Galaxy Z Fold 7 em área útil. A Samsung afirma que o novo formato entrega uma experiência equivalente a ter “três smartphones lado a lado”, já que cada uma das três seções pode exibir um aplicativo diferente. O aparelho é o primeiro no portfólio da marca a permitir o uso do Samsung DeX diretamente na tela interna, operando até quatro espaços de trabalho simultâneos, cada um com até cinco apps abertos ao mesmo tempo.
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Além da versatilidade, o TriFold aposta pesado na engenharia das dobradiças e da tela interna. A Samsung desenvolveu uma nova estrutura baseada em duas dobradiças de tamanhos diferentes, reforçadas com trilho duplo e revestimento em titânio. A tela também recebeu uma camada adicional de absorção de impacto, necessária para suportar a dobra dupla, uma área crítica em dispositivos desse tipo. O modelo passou por mais de 200 mil ciclos de dobra, o que equivale a cerca de cinco anos de uso com 100 aberturas diárias. Para aumentar a confiança dos consumidores, a empresa ainda oferecerá 50% de desconto em um eventual reparo da tela.
Especificações do Galaxy Z Trifold

No hardware, o Galaxy Z TriFold utiliza o Snapdragon 8 Elite for Galaxy, chip da geração anterior. A escolha gerou debate, mas a Samsung justificou a decisão pelo foco em acabamento e estabilidade, enquanto análises de mercado apontaram também para a redução de custos, especialmente considerando que a produção inicial será limitada a cerca de 100 mil unidades. O aparelho chega em versão única, com 16 GB de RAM, 512 GB de armazenamento, câmeras de 200 MP (principal), 12 MP (ultrawide) e 10 MP (telefoto 3x), além da maior bateria já usada pela Samsung em um dobrável: 5.600 mAh, com promessa de até 17 horas de reprodução de vídeo na tela aberta. Pesando 309 g, ele é mais pesado que os dobráveis tradicionais, mas mantém espessura mínima de apenas 3,9 mm quando totalmente desdobrado.
O lançamento reforça a estratégia da Samsung de ampliar sua liderança num mercado ainda pequeno: Os dobráveis representam apenas 2,5% do total de smartphones, segundo a Counterpoint Research, mas em franco crescimento.
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O anúncio também ocorre meses antes do aguardado primeiro iPhone dobrável, previsto para o próximo ano, e chega para rivalizar diretamente com o Huawei Mate XT, até então o único dobrável triplo disponível comercialmente. Para analistas, o Galaxy Z TriFold funciona como um “projeto piloto premium”, destinado a reforçar o domínio tecnológico da marca antes da intensificação da concorrência em 2026.
Combinando engenharia avançada, grande área de tela, foco em produtividade e bateria superior, o Galaxy Z TriFold inaugura uma nova fase no mercado de dobráveis, mesmo que com produção limitada e preços elevados. Para os consumidores brasileiros, resta apenas acompanhar os próximos movimentos da Samsung e torcer para que o modelo, mesmo em edição especial, chegue por aqui.

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