O Banco Central do Brasil anunciou a progressão para a segunda fase de experimentação do Drex, a versão digital do real, prevista para iniciar em julho.
Esta nova fase é um marco, pois abre caminho para que entidades externas explorem e desenvolvam serviços autônomos utilizando a infraestrutura, sem depender exclusivamente da arquitetura fornecida pelo BC.
De acordo com o comunicado do banco, o propósito desta etapa é integrar funcionalidades inéditas e conduzir testes adicionais, visando o aprimoramento contínuo da plataforma. Esta fase contempla ativos fora da alçada regulatória do BC, destacando a importância da colaboração com outros órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Entendendo a segunda fase
Desafios relacionados à privacidade têm impactado o cronograma atual, com o BC apontando que as soluções avaliadas ainda não alcançaram a maturidade exigida para cumprir integralmente os requisitos legais de proteção à privacidade dos usuários.
O cerne desta fase é a adoção de smart contracts, mecanismos que conferem segurança e obedecem a diretrizes predefinidas nas transações digitais.
Entidades participantes do piloto do Drex devem submeter propostas de aplicação prática do serviço nas semanas vindouras, com os projetos selecionados entrando em fase de testes a partir de julho.
Adicionalmente, o BC se prepara para aceitar novas candidaturas de instituições interessadas em integrar o Piloto Drex a partir do terceiro trimestre do ano, com os eleitos tendo até o final do primeiro semestre de 2025 para avaliar a implementação dos contratos.
Como o Drex funciona
O Drex representa a incursão pioneira do Brasil na moeda digital, projetada para operações na web 3.0. Regulada pelo Banco Central do Brasil e equiparada ao real, a moeda digital é destinada a transações eletrônicas, excluindo o uso de cédulas físicas.
Antecipa-se que o Drex desempenhe um papel crucial na facilitação e otimização de compras de grande valor no espaço virtual, como a aquisição de veículos ou propriedades, valendo-se de sua estrutura para simplificar a execução de contratos inteligentes.
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