O Google Tradutor realizou a maior expansão de sua história ao incluir 111 novos idiomas. A atualização da plataforma foi impulsionada pela tecnologia de inteligência artificial, o que possibilitou a introdução das novas línguas de forma mais ágil.
Dentre esses idiomas, alguns possuem um grande número de falantes, enquanto outros são utilizados por pequenas comunidades indígenas.
Essa iniciativa foi realizada em colaboração com especialistas e voluntários dedicados à preservação de dialetos pouco conhecidos, contribuindo para a revitalização de culturas quase desaparecidas.
Em 2022, o Google revelou o projeto dos 1.000 idiomas, com a inclusão de 24 novos. Para isso, a empresa empregou a tecnologia de tradução automática Zero-Shot, na qual um modelo de aprendizado de máquina é treinado para traduzir para outro idioma sem exemplos anteriores.
Atualmente, a companhia está melhorando essa ferramenta com o auxílio da inteligência artificial, por meio do avançado modelo de linguagem PaLM 2. No entanto, assim como todo modelo de linguagem, essa tecnologia apresenta suas limitações.
Fundamentos para escolher um novo idioma
De acordo com informações do Google, existem diversos aspectos a serem levados em consideração ao incluir novos idiomas no Tradutor, desde as diferentes variantes oferecidas até as grafias específicas utilizadas.
Adicionar um novo idioma ao Tradutor é uma tarefa desafiadora que requer pesquisa extensiva e considerações complexas.
Segundo a empresa, o PaLM 2 auxiliou o serviço na incorporação principalmente de línguas que possuem relações entre si, ou seja, que compartilham origens ou vocabulários em comum.
”Graças às parcerias estabelecidas com linguistas especializados e falantes nativos, continuamos a progredir significativamente nesse campo. À medida que a tecnologia avança, seguiremos apoiando um número cada vez maior de variações gramaticais e regras ortográficas” — Disse o Google.
Novos idiomas a caminho
A inclusão de idiomas no Tradutor não é uma atividade fácil. O Google explica que fatores como variações regionais, estilos de escrita e distintos dialetos dificultam a definição da forma “correta” a ser incorporada ao serviço.
Nesse cenário, o Google declara que “nossa abordagem tem sido dar prioridade às variantes mais comuns de cada idioma”, mencionando o romani como um exemplo, que apresenta múltiplos dialetos na Europa.
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